sexta-feira, 14 de março de 2008

Questoes gerais sobre o transporte nos animais e plantas

1 -Descreva dois dos quatro tipos de células que constituem o tecido xilémico.
2 -Explique o mecanismo de pressão radicular.
3- Qual é o mecanismo que explica a hipótese de fluxo de massa.
4- Relativamente ao esquema já no blog, referente aos tipos de circulação, responde as perguntas:
4.1 -Qual dos esquemas pertence a um animal que apresenta circulação simples. Justifica a resposta.
4.2 -Quais dos esquemas representam sistemas circulatórios duplos e completos.
4.3 -Qual dos animais (anfíbio ou ave) terá uma oxigenação dos tecidos mais eficazes? Justifica a resposta.
5 -Indica as vantagens da existência de uma dupla circulação.

Fontes do Blog:

Todos os trabalhos elaborados neste blog foram igualmente feitos por todos os menbros do grupo, sem excepção. Comom fontes deste blog, usamos o www.google.com como fonte de pesquisa parqa imagens, o www.slide.com para fazer slides de fotos, e toda informação em forma de texto referida no blog, foi retirada do manual "Biologia 10/11", em uso por nós.

Obrigado e um bom resto de visita, aproveitem.

terça-feira, 11 de março de 2008

Fluidos Circulantes



O sistema circulatório possui vasos onde, no seu interior, circulam fluidos.
No sistema circulatório aberto existe apenas um fluido circulante, a hemolinfa e podemo-la considerar como uma espécie de mistura do sangue e da linfa. Estes fluidos (sangue e linfa) no sistema circulatório fechado encontram-se separados, assim sendo, em animais com este tipo de sistema além do sistema circulatório sanguíneo, também apresentam um sistema circulatório linfático. 99% da linfa circula nos vasos - linfa circulante – 1% entra em contacto directo com as células – linfa intersticial – aumentando assim a eficácia das trocas das substâncias.
O sangue é formado por uma parte liquida – o plasma – e por elementos figurados – as hemácias, os leucócitos e as plaquetas. A linfa é formada apenas por plasma e leucócitos.
Os fluidos circulantes funcionam como um veículo transportador de diversas substâncias:
- Transporte de nutrientes (pelo plasma);
- Transporte de oxigénio (pelas hemácias);
- Remoção de dióxido de carbono (pelo plasma e em menor quantidade pelas hemácias);
- Transporte de células e anticorpos.



Tipos de sistema de transporte

Sistema de transportes: Aberto e Fechado

Sistemas circulatórios abertos: a hemolinfa abandona os vasos sanguíneos, ocupando o hemocélio.
Sistemas circulatórios fechados: o liquido circulante designa-se sangue e, em condições normais, nunca abandona os vasos sanguíneos. As trocas de substâncias realizam-se entre o sangue dos capilares e a linfa que envolve as células – linfa intersticial. O sangue fornece oxigénio e nutrientes e recebe produtos resultantes do metabolismo celular.

Nos sistemas circulatórios abertos, a hemolinfa tem uma velocidade de circulação menor. Contudo em animais mais complexos e com taxas metabólicas mais elevadas, há necessidade de fornecer com maior rapidez, oxigénio e nutrientes e, por outro lado, remover os produtos tóxicos resultantes do metabolismo. Esta situação e conseguida pelos sistemas circulatórios fechados.






Tipos de circulação

Os sistemas circulatórios fechados podem ser organizados de forma que a circulação seja simples ou dupla, podendo, neste ultimo caso, considerar-se completa ou incompleta.

Circulação simples – o sangue só passa uma vez pelo coração em cada circulação

Circulação dupla – o sangue passa duas vezes pelo coração em cada circulação, efectuando assim dois trajectos diferentes, permitindo assim que o sangue circule com maior pressão existindo assim um fluxo mais vigoroso de sangue a atingir os tecidos dos diferentes órgãos. Assim podemos compreender dois tipos de circulação: sistémica e pulmonar.

Circulação completa – Não há mistura de sangue venoso com sangue arterial, ao nível do coração (aves e mamíferos).
Circulação incompleta – Há mistura parcial de sangue venoso com sangue arterial, ao nível do ventrículo (Anfíbios).









O transporte nos animais



- Todos os seres vivos necessitam de realizar trocas de substâncias com o meio envolvente. Os animais, em particular, necessitam de receber nutrientes e oxigénio para as suas células e tem de eliminar dióxido de carbono e outros produtos resultantes do metabolismo.
A forma mais eficaz de estas substâncias atravessarem a membrana celular é sob a forma dissolvida, o que implica que as células sejam banhadas por um líquido (sangue e linfa).

Nos animais mais complexos, existem órgãos especializados na absorção de nutrientes e oxigénio e na excreção de substancias tóxicas. A condução destas substâncias, entre os órgãos onde são absorvidos e as células do resto do organismo, é feita através de um sistema de transporte especializado – o sistema circulatório.

Limitações das teorias




Teoria da Pressão Radicular:

-Esta pressão não é suficiente para explicar a ascensão de água até ao topo de certas árvores;
- Existem várias plantas que não apresentam pressão radicular;
- Foram efectuadas algumas experiencias onde a raiz foi cortada e verificou-se a subida contínua da seiva bruta no xilema.

Teoria Da tensão-Coesão-adesão:


- Este sistema só funciona quando existe uma contínua coluna de água. A coluna de água pode ser interrompida por bolhas de ar ou por um arrefecimento intenso da água.

Teoria do Fluxo de massa:

- Esta teoria não explica a deslocação floémica.




Transporte no Floema

A teoria mais aceite para explicar a translocação floémica é a Hipotese do fluxo de massa

Hipótese do fluxo de massa :

A hipótese do fluxo de massa explica a deslocação da seiva floémica desde todos os órgãos da planta ate à raiz.
Os glícidos produzidos nas folhas durante a Fotossíntese são convertidos em sacarose no mesófilo, antes de entrarem para o Floema. Esta passa para as células de companhia por transporte activo, e destas para os tubos crivosos. O aumento de concentração de sacarose nas células provoca uma entrada de água por osmose nestas, ficando túrgidas. Esta pressão de turgescência obriga a solução de sacarose a deslocar-se, assim, esta desloca-se de zonas de maior pressão para zonas de menor pressão. O sentido da seiva elaborada é determinado pelas concentrações relativas de sacarose tanto produzidas como utilizadas, o que gera um gradiente de concentração decrescente, desde o local de produção (folhas) até ao local de consumo ou armazenamento.








Transporte no Xilema

A água e os iões que constituem a seiva xilémica são absorvidos a nível da raiz. Uma vez no xilema as substâncias são transportadas para a parte superior da planta. Para explicar esta ascensão, contra a força gravítica, surgiram várias hipóteses duas das quais a hipótese do fluxo da pressão radicular e a hipótese de tensão-coesão-adesão.


Teorias:

Hipótese da pressão radicular
A ascensão da água no xilema pode, em algumas situações, ser explicada por uma pressão que se desenvolve a nível da raiz, graças a ocorrência de forças osmóticas. A contínua acumulação de iões nas células da raiz tem como consequência a entrada de água para a planta. A acumulação de água nos tecidos provoca uma pressão na raiz que força a água a subir no xilema.

Hipótese da tensão-coesão-adesão
As plantas absorvem grandes quantidades de água através da raiz, mas também perdem muita água através da transpiração que ocorre ao nível das folhas devido à abertura dos estomas. Os estomas abrem por diversos factores sendo um deles o calor, assim sendo as quantidades de água perdidas pela planta ao longo do dia variam. A transpiração mais intensa durante o dia, durante a noite verifica-se uma diminuição desta.
A transpiração e a absorção estão intimamente ligadas, assim sendo, quando ocorre transpiração:
1- As células do mesofilo perdem água, ficando sobre tensão
2- Esta tensão faz com que a água do xilema passe para o mesofilo
3- Gera-se uma tensõa ao longo do xilema e a água vai subindo devido as suas propriedades de coesão1 e adesão2
4- A tensão chega até ao xilema da raiz
5- A água que se encontra na raiz passa para o xilema, ficando esta sobre tensão
6- A tensão que se gera na raiz faz com que esta absorva água
Este conjunto de acontecimentos ocorre de forma cíclica.

Coesão1- foças que permitem às moléculas de água manterem-se unidas umas às outras por pontes de hidrogénio.
Adesão 2- capacidade que as moléculas de água possuem que lhes permite aderirem a outras substâncias, nomeadamente, à parede do xilema.

Sistema de transporte - Plantas



Destribuição de materiais nas planta


Nas plantas vasculares, existe um duplo sistema de condução de água e solutos que se localiza no interior na planta. Este sistema utiliza tecidos especializados que se organizam em feixes condutores; está localizado em todos os órgãos da planta e, da sua constituição fazem parte dois tecidos: o Xilema e o Floema.


Xilema e Floema


Xilema – Também pode ser chamado lenho ou tecido traqueano. Esta especializado na condução de agua e sais minerais, que constituem a seiva xilémica ou seiva bruta.
Floema – Também conhecido por liber ou tecido crivoso. Está especializado no transporte de substâncias orgânicas em soluções na água, que constituem a seiva floémica ou seiva elaborada.


http://www.tvdsb.on.ca/westmin/science/sbioac/plants/sucrose.htm »» animação





sexta-feira, 7 de março de 2008

Introdução ao aparecimento das plantas vasculares

No início da vida na Terra, apenas existam plantas avasculares muito simples e não possuíam estruturas especializadas no transporte de substâncias. Estas (plantas) viviam em ambientes húmidos, pois dependiam da água. Assim, pensa-se que as plantas vasculares e avasculares tiveram ancestrais comuns.
Estas plantas (vasculares) começaram a colonizar ambientes mais secos. Assim desenvolveram sistemas de transportes de substâncias especializados, localizados nos diferentes órgãos da planta.




«(planta avascular) ; (planta vascular)»

Objectivos

  • Organizar e apoiar a aprendizagem relativa á tematica: "Transporte nas plantas e nos animais";
  • Permitir uma reflexão sobre as actividades abordadas ao longo das aulas;
  • Divulgar no ciber-espaço o trabalho e as reflexões da turma;
  • Permitir um espaço de integração;
  • Constituir um instrumento de avaliação.